Inovação e Sustentabilidade em uma Empresa de Segmento de Frutas do Estado de São Paulo
PDF

Palavras-chave

Inovação
Sustentabilidade
Desenvolvimento sustentável
Frutas

Como Citar

Franklin, M. A., Popadiuk, S., Cosentino, H. M., & Baptista, R. M. (2021). Inovação e Sustentabilidade em uma Empresa de Segmento de Frutas do Estado de São Paulo. Future Studies Research Journal: Trends and Strategies [FSRJ], 13(2), 250–276. https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2021.v13i2.425

Resumo

Objetivo do estudo: foi identificar e caracterizar as ações inovadoras e sustentáveis que ocorrem em uma empresa paulista do segmento de frutas. O estudo foi realizado no Grupo Fava, empresa de médio porte, familiar e brasileira situada nos municípios de Jundiaí e Miracatu no Estado de São Paulo.

Metodologia/abordagem: a pesquisa foi exploratória com emprego do método qualitativo. Na coleta dos dados utilizou-se as técnicas de entrevistas e análise documental. Foram realizadas 16 entrevistas, na sede da empresa em Jundiaí e na unidade produtiva em Miracatu, em São Paulo. As análises foram realizadas com base na abordagem de Flores (1994).

Originalidade/Relevância (obrigatório): observou-se mediante a análise detalhada, verificar como a inovação e a sustentabilidade, apresentaram relações de interdependência nas ações desses construtos na empresa pesquisada. Quanto à sua relevância, está em sua aplicação.

Principais resultados: verificou-se que a empresa apresenta ações referentes à inovação em seu processo produtivo e a sustentabilidade nas três dimensões, isto é, os sistemas ecológicos, sociais e econômicos, definidos como triple bottom line.

Contribuições teóricas/metodológicas (obrigatório): as contribuições desta pesquisa, foram na associação dos construtos que compõem a base teórica envolvida sendo utilizadas e aplicadas na realidade estudada e, na interpretação e análise dos dados, por meio das categorias e metacategorias, resultando no sistema proposto por Flores (1994).

Contribuições sociais / para a gestão (opcional): as implementaçãoes das práticas inovativas e sustentáveis, são alavancadas pelo seu fundador desde o inicio das operações do Grupo, tornando-as um diferencial competitivo.

https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2021.v13i2.425
PDF

Referências

Abramovay, R. (2010). Desenvolvimento sustentável: qual é a estratégia para o Brasil? Revista Novos Estudos. São Paulo, n. 87, pp.97-113.

Adams, R., Jeanrenaud, S., Bessant, J., Overy, P., & Denyer, D. (2012). Innovating for sustainability: a systematic review of the body of knowledge. Network for Business Sustainability.

Assad, M. L. L., & Almeida, J. (2004). Agricultura e sustentabilidade contexto, desafios e cenários. Revista Ciência & Ambiente, n. 29, pp.15-30.

Atherton, A., & Hannon, P. (1999). The innovation process in the small business: a analysis of its structure, dynamic and constituent parts, ICSB Naples conference Proceedings.

Bae, H., & Smardon, R. S. (2011). Indicators of sustainable business practices. InTech. pp. 177- 206.

Baldwin, J., & Gellatly, G. (2003). Innovation strategies and performance in small firms. UK. Edward Elagar Publishing Limited, Cheltenhm.

Bryman, A. (2004). Social research methods. 2. ed. London: Oxford University Press.

Burgelman, R. A., Christensen, C. M., & Wheelwright, S. C. (2004). Strategic management of technology and innovation. 4. ed. Boston: McGraw-Hill Irwin.

Christensen, C. M., & Raynor M. E. (2003). The innovator ́s solution: creating and sustaining successful growth. Massachusetts – USA: HBS Publishing.

Christensen, C. M., Anthony, S. D., & Roth, E. A. (2007). O futuro da inovação: usando as teorias da inovação para prever mudanças no mercado. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier.

Claro, P.B.O., Claro, D.P., & Amancio, R. (2005). Entendemos sustentabilidade em sua plenitude? Análise de fatores que influenciam a interpretação do conceito. Anais ENANPAD.

CMED - Comissão Mundial sobre Meio ambiente e Desenvolvimento. (1991). Nosso Futuro Comum. (1991). 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas.

Comissão Europeia. (2012). Uma agricultura sustentável para o futuro a que aspiramos. União Europeia.

Conway, G. R., & Barbier, E. B. (1990). After the green revolution.

Costanza, R., Daly, H., & Folke, C.; Hawken, P. (2000). Managing our environmental portfolio, Bioscience, v. 50 (2), fevereiro, pp. 149-155.

Creswell, J. W. (1998). Qualitative inquiry and research design: choosing among fives traditions. London, UK: Sage Publications.

Dickson, K., & Hadjimanolis, A. (1998). Innovation and networking amongst small manufacturing fínns in Cyprus. International Journal of Entrepreneurial Behaviour and Research, v. 4, 1, pp. 5-17.

Dierckx, M., & Stroeken, J. (1999). Information technology and innovation in small and medium enterprises. Technological Forecasting and Social Change, 60, 2, pp. 149-166.

Dosi, G. (2006). Mudança técnica e transformação industrial: a teoria e uma aplicação à indústria dos semicondutores. Campinas-SP: Ed. UNICAMP.

Ehlers, E. M. (1994). O que se entende por agricultura sustentável? São Paulo.

Elkington, J. (2004). Enter the triple bottom line. In: The triple bottom line: does it all add up, Adrian Henriques e Julie Richardson (Eds.) EarthScan: Londres.

Elkington, J. (2012). Sustentabilidade: canibais com garfo e faca. São Paulo: M. Books do Brasil.

Engel, J. F., Blackwell, R. D., & Miniard, P. W. (2000). Comportamento do consumidor. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC.

Epstein, M. J. (2008). Making sustainability work: best practices in managing and measuring social and environmental impacts, Greenleaf, Sheffield.

Epstein, M.J., & Roy, M-J. (2003). Improving sustainability performance: specifying, implementing and measuring key principles. Journal of General Management, v. 29, No. 1, pp.15–31.

Feldman, M., & Audretsch, D. (1999). Innovation in cities: science-based diversity, specialization and localized competition. European Economic Review, 43, 2, pp. 409-429.

Flores, J.G. (1994). Aproximación interpretativa al contenido de la información textual. In: Flores, J.G. Analisis de datos cualitativos - aplicaciones a la investigación educativa. Barcelona: PPU.

Franklin, M. A., & Meirelles, D. S. e (2005). A figura do ator integrador no gerenciamento da inovação em rede de PMES: um estudo de caso 2006. XXIV – Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. Gramado - RS. Anais.

Galbraith, J. R. (1997). Projetando a organização inovadora. In: Como as organizações aprendem: relatos do sucesso das grandes empresas. São Paulo: Futura.

Gaziulusoy, A. I. (2010). A system innovation for sustainability: a scenario method and a workshop process for product development teams. A thesis submitted in partial fulfilment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy in Faculty of Engineering, ProQuest LLC 789 East Eisenhower Parkway, P.O. Box 1346, Ann Arbor, MI 48106-1346.

Gladwin, T. N. (1992). Building the sustainable corporation: creating environmental sustainability competitive advantage. Washington, DC: National Wildlife Federation.

Gladwin, T. N., Krause, T. S., & Kennelly, J. (1995). Beyond eco-efficiency: towards socially sustainable business. Sustainable Development, v. 3, pp. 35-43.

Godoy, A. S. (2006). Estudo de caso qualitativo. In: Silva, A. B. da; Godoi, C. K.; Bandeira-de-Mello, R. Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, pp. 115-146.

Grupo Fava. (2017). Disponível em< http://www.frutasfava.com> 28. 07.

Hair, J. F. (2006). Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre-RS: Bookman.

Henriques, F. S. (2013). A Revolução verde e a biologia molecular. Revista de Ciências Agrárias.

Horbach, J. (2005). Indicator systems for sustainable innovation. Physica-Verlag Heidelberg, Nova Iorque.

Irigaray, H. A., & Respino, M. R. (2012). Estudo de um caso comparativo entre o modelo de sustentabilidade adotado pela ANTF e o modelo GRI. Revista de Administração da UNIMEP. v.10, n.3, Set./Dez.

Kaplan, R. S., & Norton, D. P. (2004). Mapas estratégicos: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus.

Kemp, R., Arundel, A., & Smith, K. (2001). Survey indicators for environmental innovation (paper presented to conference “Towards Environmental Innovation systems” in Garmisch-Partenkirchen).

Kiron, D., Kruschwitz, N., Reeves, M., & Goh, E. (2013). The benefits of sustainability-driven innovation. MIT Sloan Management Review, v.54. n.2.

Maxwell, E. I. (2009). Managing sustainable innovation. Nova York: Editora Springer.

Mbizi, R., Hove, L., Thondhlana, A., & Kakava, N. (2013). Innovation in SMEs: a review of its role to organisational performance and SMEs operations sustainability. Interdisciplinary Journal of Contemporary Research in Business, v. 4, n.11, March.

Nadler, D. A., & Tushman, M. L. (1997). Implementing new designs: managing organizational change. Managing strategic innovation and change: a collection of Readings. Oxford University Press, New York.pp. 595-606.

ONU no Brasil. A ONU e o meio ambiente. (2014). Disponível em <http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-e-o-meio-ambiente/>. Acesso em: 31 de maio.

Panizzolo, R. (1998). Managing Innovation in SMEs: A multiple case analysis of the adoption and implementation of product and process design technologies. Small Business Economics, 11, 1, pp. 25 42.

Paraschiv, D., Nemoianu, E., Langă C., & Szabó, T. (2012). Eco-Innovation, responsible leadership and organizational change for corporate sustainability. Amfiteatru Economic, v. XIV, N 32, Jun.

Pennings, J. M. (1998). Innovations as precursors of organizational performance. In: Information technology and organizational transformation – innovation for the 21st century organization. Edited by Robert d. Galliers e Walter R. J. Baets. Editora Wiley.

Quinn, J. B. (1999). Managing innovation: controlled chaos. May/June 1985. In: Fahey, Liam. Competitors: outwitting, outmaneuvering and outperforming. New York: Wiley.

Savitz, A.W., & Weber, K. (2007). A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é o lucro com responsabilidade social e ambiental. Tradução de Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier.

Schumpeter, J. A. (1982). Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito e o ciclo econômico. São Paulo: Nova Cultural.

Shrivastava, P. (1995). The role of corporations in achieving ecological sustainability. Bucknell University, Academy of Management Review, v. 20. n. 4. Pp. 936-960.

Souza, M. T. S. (1993). Rumo à prática empresarial sustentável. Revista de Administração de Empresas. Jul/Ago.

Stebbins, R. A. (2001). Exploratory research in the social sciences. Thousand Oaks, California: Sage Publications.

Székely, F., & Knirsch, M. (2005). Responsible leadership and corporate social responsibility: metrics for sustainable performance. European Management Journal, v. 23, 6, pp. 628-647.

Tello, S., & Yoon, E. (2008). Examining drivers of sustainable innovation. International Journal of Business Strategy, v. 8, n. 3.

Tibbets, R. (1997). The role of small firms in developing and commercializing new scientific instrumentation: lessons from the US small business innovation research programme. Paper presented to the International Conference Equipping Science for the 21st" Century, Amsterdam, Netherlands.

Tidd, J., Bessant, J., & Pavitt, K. (2008). Gestão da inovação. 3. ed. Porto Alegre - RS: Bookman.

Veiga, J. E. da, Abramovay, R., & Ehlers, E. M. (2012). Em direção a uma agricultura mais sustentável. São Paulo.

Veiga, J. E. da. (1994). Problemas da transição à agricultura sustentável. Revista Estudos Econômicos, v. 24, pp. 9-29.

Yin, R. K. (2007). Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman.

Zdanyte, K., & Neverauskas, B. (2014). Ensuring of sustainable development for contemporary organizations development. Kaunas University of Technology, Lithuania. Economics and Management. 19, (1).

Authors who publish with this journal agree to the following terms:

1. Authors who publish in this journal agree to the following terms: the author(s) authorize(s) the publication of the text in the journal;

2. The author(s) ensure(s) that the contribution is original and unpublished and that it is not in the process of evaluation by another journal;

3. The journal is not responsible for the views, ideas and concepts presented in articles, and these are the sole responsibility of the author(s);

4. The publishers reserve the right to make textual adjustments and adapt texts to meet with publication standards.

5. Authors retain copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Atribuição NãoComercial SemDerivações 4.0 Internacional, which allows the work to be shared with recognized authorship and initial publication in this journal.

6. Authors are allowed to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g. publish in institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.

7. Authors are allowed and are encouraged to publish and distribute their work online (e.g. in institutional repositories or on a personal web page) at any point before or during the editorial process, as this can generate positive effects, as well as increase the impact and citations of the published work (see the effect of Free Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html

• 8. Authors  are able to use ORCID is a system of identification for authors. An ORCID identifier is unique to an individual and acts as a persistent digital identifier to ensure that authors (particularly those with relatively common names) can be distinguished and their work properly attributed.

• 9 The authors commit to serving as reviewers for the journal: As a form of reciprocity with the academic community, Future Studies reinforces the commitment that authors of accepted articles have to act as reviewers for manuscripts submitted to the journal.

 

Os artigos publicados estão licenciados sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Sem derivações 4.0 Internacional.

Downloads