O uso criativo dos mecanismos de busca da Web 2.0 para pesquisar invenções e criar inovações frugais
DOI:
https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2017.v9i2.229Palavras-chave:
Ciência da Informação, Web 2.0, Criatividade, Inovação frugal.Resumo
O crescimento exponencial da informação torna cada vez mais complexo o acesso ao acervo do conhecimento, pois exige instrumentos inovadores para processamento, armazenagem e recuperação da informação para serem aplicadas às necessidades das organizações. A Web 2.0 disponibiliza novas estratégias mercadológicas e novos processos de comunicação ao potencializar as possibilidades de trabalho coletivo e participativo, com a construção, disseminação e compartilhamento de informações apoiadas e intermediadas pelo computador. Este estudo, de natureza qualitativa e nível descritivo, identifica as características de alguns mecanismos de busca da Web 2.0 para apropriação dos dados científicos e tecnológicos que possam ser utilizados para a pesquisa de invenções e criação de inovações frugais. Os resultados comprovaram que os recursos informacionais e cooperativos analisados permitem, potencialmente, auxiliar a criação de inovações frugais baseadas no efeito termoelétrico (Efeito Peltier). Inovações baseadas nesse fenômeno devem se tornar uma das alternativas mais promissoras para a promoção do desenvolvimento inclusivo das economias emergentes.
Downloads
Referências
Abbas, A., Zhang, L.; Khan, S.U. (2014). A literature review on the state-of-the-art in patent analysis. World Patent Information. Vol. 37, p3-13. 11p.
Almind, T.C. & Ingwersen, P. (1997). Informetric analyses on the world wide web: methodological approaches to “webometrics”. Journal of Documentation, v. 53, n. 4, p. 404-426, 1997.
Altshuller, G. S. (1984). Creativity as An Exact Science - The Theory of The Solution of Inventive Problems. 1a. ed. Luxemburg: Gordon & Breach.
Amabile, T. M.; Conti, R., Coon; H.; Lazenby, J.& Herron, M. (1996). Assessing the work environment for creativity. Academy of Management Journal, 39(5), 1154-1185.
Basu, R,R., Banerjee, P.M., & Sweeny, E. (2013). Frugal Innovation Core competencies to address global sustainability. Journal of Management for Global Sustainability, v.2, pp. 63–82.
Bhatti, Y. (2012). What is frugal, what is innovation? Towards a theory of frugal innovation. Social Science Research Network. Recuperado em 20/12/2014 de http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2005910.
Burgess. P. (2012). Frugal innovation- Sometimes simplicity is the strongest business model. Sustainable Industries.
Bush, V. (1995). As we may may think. Atlantic Monthly, v.176, n.1, p. 101-108.
Cendon, B.V. (2001, jan/abr). Ferramentas de busca na Web. CI, Inf., Brasilia, v.30, n.1, p. 39-49.
European Commission (1995). Green paper on innovation. Recuperado em 13/03/2011 de http://europa.eu/documents/comm/green_papers/pdf/com95_688_en.pdf.
Eisenhardt, K.M. Building theories from case study research. Academy of Management Review, v.14, n.4, p.532-550, Oct. 1989.
Espacenet. European Patent Office. Recuperado em 9/12/2-14 de http://worldwide.espacenet.com.
Feldman, L.B.; Ruthes, R.M. & Cunha, I.C.K.O. (2008). Criatividade e inovação: competências na gestão de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem. Vol. 61, núm. 2, marzo-abril, pp. 239-242.
Ferreira, A. A., Guimarães, E. R. & Contador, J. C. (2009). Patente como instrumento competitivo e como fonte de informação tecnológica. Gest. Prod., v. 16, n. 2, p. 209-221.
Fleury, M.T.L. & Fleury, A. (2001). Construindo o Conceito de Competência. RAC, Edição Especial 2001: 183-196.
Google Patents. Recuperado em 9/12/2014 de http://www.google.com/?tbm=pts.
Lai, L.S.L. & Turban, E. (2008). Groups Formation and Operations in the Web 2.0.Environment and Social Networks. Group Decis Negot.17:387–402.
Macia-Chapula, C.A. (1998, maio/agosto). O papel da informetria e da cienciometria e sua perspectiva nacional e internacional. Ciência da Informação, Brasília, v. 27, n. 2, p. 134-140.
Mooers, C.N. (1951). Zatocoding applied to mechanical organization of knowledge. American Documentation, v. 2, p. 20-32.
O`Reilly, T. (2005). What Is Web 2.0 Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software. O'Reilly. Recuperado em 20/12/2014 de http://www.oreilly.com/pub/a/web2/archive/what-is-web-20.html.
Patentscope. World Intellectual Property Organization. Recuperado em 9/12/2014 de http://www.wipo.int/patentscope/search/en/search.jsf.
Plonski, G.A. (2005 janeiro/março). Bases para um movimento pela inovação tecnológica no Brasil. São Paulo em Perspectiva, v. 19, n. 1, p. 25-33.
Prahalad, C.K. & Hart, S.L. (2002). The fortune at the botton of the pyramid. Strategy Business Issue.
Puccio, G.J. & Cabra J.F. (1999). Organizational Creativity:A Systems Approach. In R. J. Sternberg (Ed.), Handbook of creativity (pp. 3–15). New York, NY: Cambridge University Press.
Ruas, R. (2005). Literatura, dramatização e formação gerencial: a apropriação de práticas teatrais ao desenvolvimento de competências gerenciais. Organizações & Sociedade, v. 12, n. 32, p. 121-142.
Sachs, I. (2010). Barricadas de ontem,campos de futuro. Estudos avançados. 24 (68).
Saracevic, T. (1996). Ciência da Informação: orgiem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação.V1. n.1. Recuperado em 18/12/2014 de http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/235.
Strong, M. (1993). Prefácio. In: SACHS, I. Estratégia de transição para o Século XXI. São Paulo, Fundap.
Valentim, M.L.P. (2008). Criatividade e Inovação na Atuação Profissional. CRB-8 Digital. São Paulo, v. 1, n. 1, p. 3-9.
Vanti, N.A.P.(2002, maio/agosto). Da bibliometria à webometria: uma exploração conceitual dos mecanismos utilizados para medir o registro da informação e a difusão do conhecimento. Ciência da Informação, Brasília,v. 31, n. 2, p. 152-162.
Wikipedia. (2014). Recuperado em 10 dez 2014 de http://en.wikipedia.org/wiki/Main_Page.
Wormell, I. (1998). Informetria: explorando bases de dados como instrumentos de análise. Ciência da Informação, Brasília, v. 27, n. 2.
Yin, R. (2010). Estudo de Caso – Planejamento e Métodos. 4. ed. São Paulo: Bookman.
Zeschky, M.B., Winterhalter, S., & Gassmann, O. (2014). From Cost to Frugal and Reverse Innovation: Mapping the Field and Implications for Global Competitiveness. Research-Technology Management, pp.20-27.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista; • O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s); • A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es); • É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação dos artigos às normas da publicação.
Os artigos publicados estão licenciados sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Sem derivações 4.0 Internacional.