Critérios para Identificação da Saliência de Stakeholders Através da Análise de Conteúdo
DOI:
https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2017.v9i2.261Palavras-chave:
Análise de conteúdo, Saliência, Gestão de StakeholdersResumo
É notória a integração da Teoria dos Stakeholders à área de Estratégia Empresarial, evidência explícita é o título da obra seminal desta teoria, a de Freeman (1984): Strategic Management - a stakeholder approach. Desde então, o campo de Stakeholder Strategy evoluiu consideravelmente em termos conceituais e instrumentais. Vários modelos foram desenvolvidos, entre eles o modelo de saliência de stakeholders proposto por Mitchell et al. (1997). Esta pesquisa contribui para o campo de Stakeholder Strategy ao ter como objetivo desenvolver uma metodologia de análise de conteúdo para a análise da saliência de stakeholders. O modelo de Saliência baseia-se na percepção dos gestores quanto a posse dos atributos Poder, Legitimidade e Urgência pelos stakeholders. A combinação entre os três atributos gera 7 classes de stakeholders. O método proposto neste estudo é composto de seis etapas: 1) definição da fonte de dados, 2) definição das seções do documento a serem analisadas, 3) definição das palavras chave, 4) critérios de associação entre stakeholder e atributo, 5) critérios para identificação da presença do atributo, 6) processamento da análise. Os resultados indicaram que a metodologia é operacionalmente aplicável, uma vez que foi possível identificar, na amostra testada, as classes de stakeholders propostas por Mitchell et al. (1997). A pesquisa apresenta uma contribuição metodológica para a análise do modelo de saliência o que pode auxiliar os pesquisadores no acesso a uma maior quantidade de informações sobre a percepção dos gestores em relação aos stakeholders
Downloads
Referências
Agle, b. R., Mitchell, r. K., Sonnenfeld, J. A. (1999). Who Matters to Ceos? An Investigation of Stakeholder Attributes and Salience, Corpate Performance, and Ceo Values. Academy of management journal, 42(5), 507-525.
Azevedo, F. F. S. (2010). Dicionário Analógico da Língua Portuguesa. 2ª ed. Lexikon.
Bandiera, E. G., Boaventura, J. M. G., de Mascena, K. M. C., Fischmann, A. A. (2013). Saliência de Stakeholders e sua Relação com a Indústria: Um Estudo em Empresas Brasileiras de Capital Aberto. Revista de Finanças Aplicadas, 1, 1-23.
Bardin, L. (2009). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Clarkson, M. E. (1995). A stakeholder framework for analyzing and evaluating corporate social performance. Academy of management review, 20(1), 92-117.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Instrução CVM nº 400. Recuperado em 12 de dezembro de 2013, de http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/atos/exiato.asp?File=/inst/inst400.htm.
Dahl, R. A. (1957). The concept of power. Behavioral Science, 2, 201-215.
Donaldson, T., Preston, L. E. (1995). The stakeholder theory of the corporation: Concepts, evidence, and implications. Academy of management Review, 20(1), 65-91.
Fassin, Y. (2009). The stakeholder model refined. Journal of Business Ethics, 84(1), 113-135.
Etzioni, A. (1964). Modern organizations. New jersey: Ed. Prentice-Hall.
Freeman, R.E. (1984). Strategic management: a stakeholder approach. Boston: Pitman
Le Lis Blanc. (2016). Recuperado em 1 de abril de 2016, de http://www.restoque.com.br/restoque/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&tipo=41556&conta=28&id=154055
Locamerica. (2014). Recuperado em 14 de abril de 2014, de http://www.locamerica.com.br/Locamerica/missao_e_valores.aspx
Mitchell, R. K., Agle, B. R., Wood, D. J. (1997). Toward a theory of stakeholder identification and salience: Defining the principle of who and what really counts. Academy of management review, 22(4), 853-886.
Neville, B. A., Bell, S. J., Whitwell, G. J. (2011). Stakeholder salience revisited: Refining, redefining, and refueling an underdeveloped conceptual tool. Journal of business ethics, 102(3), 357-378.
Oliveira, B. C. D. (2011). Fatores determinantes para abertura de capital de empresas brasileiras (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo).
OSX. (2014). Recuperado em 14 de abril de 2014, de http://www.osx.com.br
Parent, M. M., Deephouse, D. L. (2007). A case study of stakeholder identification and prioritization by managers. Journal of Business Ethics, 75(1), 1-23.
Phillips, R. A., Reichart, J. (2000). The environment as a stakeholder? A fairness-based approach. Journal of Business Ethics, 23(2), 185-197.
Positivo (2014). Recuperado em 14 de abril de 2014, de http://ri.positivoinformatica.com.br/positivo/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=29309
Suchman, M. C. (1995). Managing legitimacy: Strategic and institutional approaches. Academy of management review, 20(3), 571-610.
Xavier, D. L., Vieira, S. F. A., Costa, B. K. (2011). Análise dos Stakeholder pelo Método de Saliência: O Caso de um Banco de Crédito Consignado. Revista de Administração FACES Journal, 10(2).
Weber, M. (1947). The theory of social and economic organization. New York: Oxford University Press.
Weber, J., Marley, K. A. (2012). In Search of Stakeholder Salience Exploring Corporate Social and Sustainability Reports. Business & Society, 51(4), 626-649.
Wood, D. J. (1991). Corporate social performance revisited. Academy of management review, 16(4), 691-718.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista; • O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s); • A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es); • É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação dos artigos às normas da publicação.
Os artigos publicados estão licenciados sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Sem derivações 4.0 Internacional.