Prospecção de Cenários para o período de 2019 a 2030 dos Programas de Stricto Sensu das Instituições do Brasil da Área de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo
DOI:
https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2019.v11i3.436Keywords:
Prospecção de cenários, Programas de stricto sensu do Brasil, Área de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo.Abstract
O objetivo deste estudo foi elaborar os Cenários Prospectados para o período de 2019 a 2030 dos Programas de Stricto Sensu das Instituições do Brasil da Área de Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo. Utilizou-se a metodologia de cenários sugerida por Blanning e Reinig. Os resultados apontam 14 eventos. No cenário otimista estes eventos vislumbram a importância que os programas terão para com o corpo docente e as parcerias, contribuindo para pesquisas de qualidade. Já no cenário realista os eventos dão ênfase aos docentes, mas sobretudo às estratégias competitivas, como por exemplo a internacionalização. No cenário pessimista os eventos discorrem sobre o processo seletivo e os egressos dos programas. Este estudo, traz em seu bojo as nuances de eventos que se relacionam a cenários prospectados para o período de 2019 a 2030 dos programas stricto sensu do Brasil, contribuindo para o avanço do conhecimento, e, consequentemente, colaborando para o fomento do meio científico, impactando no desenvolvimento social e econômico e, posteriormente cooperando para que estes programas evoluam na vitrine do mercado acadêmico nacional e quiçá internacional.Downloads
References
Alarcão, I., Tavares, J., Mealha, Ó., & Souza, D. N. de. (2018). Pensar a universidade dos próximos 20 anos através de uma metodologia de cenários. Revista Portuguesa de Educação, 31(1), 108-122.
Amer, M., Daim, T. U., & Jetter, A. (2013). A review of scenario planning. Futures, 46, 23-40.
Bertero, C. O., Caldas, M. P., & Wood Jr, T. (1999). Produção científica em administração de empresas: provocações, insinuações e contribuições para um debate local. Revista de Administração Contemporânea, 3(1), 147-178.
Blanning, R. W., & Reinig, B. A. (1998). Building scenarios for Hong Kong using EMS. Long Range Planning, 31(6), 900-910.
Blanning, R. W., & Reinig, B. A. (2002). Multiperiod scenario development using group support systems: an application to the future of Hong Kong. Journal of Organizational Computing and Electronic Commerce, 12(2), 105-119.
Blass, E., Thornton, M., & Rawlings, B. (2011). Future scenarios for a depressed region of England: the role of education in creating alternative futures. Foresight, 13(6), 3-17.
Blois, H. D., & Souza, J. C. (2008). Cenários prospectivos e a dinâmica de sistemas: proposta de um modelo para o setor calçadista. Revista de Administração de Empresas, 48(3), 35-45.
Bowman, G. (2016). The practice of scenario planning: an analysis of inter‐and intra‐organizational strategizing. British Journal of Management, 27(1), 77-96.
Bradfield, R., Cairns, G., & Wright, G. (2015). Teaching scenario analysis—An action learning pedagogy. Technological Forecasting and Social Change, 100, 44-52.
Brock, D. M., & Barry, D. (2003). What if planning were really strategic? Exploring the strategy-planning relationship in multinationals. International Business Review, 12(5), 543–561.
Carlos, M. da G. de O., Paiva Filho, A. dos S., & Forte, S. H. A. C. (2002). Contribuições recentes ao estudo de cenários na estratégia empresarial – miopia opcional ou tudo ainda embriões? Anais..., EnANPAD, 26. Salvador.
Chermack, T. J., Coons, L. M., Nimon, K., Bradley, P., & Glick, M. B. (2015). The effects of scenario planning on participant perceptions of creative organizational climate. Journal of Leadership & Organizational Studies, 21.
Cirani, C. B. S., Silva, H. H. M. da, & Campanario, M. de A. (2012). A evolução do ensino da pós-graduação estrito senso em administração no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, 16(6), 765-783.
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Documento de área: Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo. Recuperado em: <http://www.capes.gov.br/>.
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Proposta de aprimoramento do modelo de avaliação da PG: documento final da Comissão Nacional de Acompanhamento do PNPG 2011-2020 – 10/10/2018. Recuperado em: .
Cardoso, A. L. J., & Kato, H. T. (2015). Análise das publicações sobre capacidades dinâmicas entre 1992 e 2012: discussões sobre a evolução conceitual e as contribuições dos autores de maior notoriedade na área. Revista de Administração Mackenzie, 16(3), 201-237.
Crespi, T. B., Preusler, T. S., Luna, N. A., & Ferreira, M. P. (2017). Novo Qualis: impacto na avaliação da produção intelectual dos pesquisadores em administração. Revista de Ciências da Administração, 19(47), 131-147.
Derbyshire, J. (2016). Potential surprise theory as a theoretical foundation for scenario planning. Technological Forecasting & Social Change, 1-11.
Erfurth, A. E., & Bezerra, F. A. (2013). Gerenciamento de resultados nos diferentes níveis de governança corporativa. Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, 10(1), 32-42.
Espinoza, F. da S., & Hirano, A. S. (2003). As dimensões de avaliação dos atributos importantes na compra de condicionadores de ar: um estudo aplicado. Revista de Administração Contemporânea, 7(4), 97-117.
Faller, L. P., & Almeida, M. I. R. de. (2014). Planejamento por cenários: preparando pequenas empresas do varejo de móveis planejados para um futuro competitivo. Revista de Administração da USP, 49(1), 171-187.
Fernandes, B. H. R., Fleury, M. T. L., & Mills, J. (2006). Construindo o diálogo entre competência, recursos e desempenho organizacional. Revista de Administração de Empresas, 46(4), 48-65.
Figueiredo, E. F., Chedid, S. E., & Machado Neto, A. J. (2010). Cenários e orçamento empresarial: aplicação prática da metodologia de prospecção no Magazine Luiza. Anais... In: Encontro de Pesquisadores do Uni-FACEF - Centro Universitário de Franca, 11.
Godet, M. (2010). Future memories. Technological Forecasting and Social Change, 77(9), 1457-1463.
Godet, M. (1993). Manual de prospectiva estratégica: da antecipação à ação. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
Goodwin, P., & Wright, G. (2001). Enhancing strategy evaluation in scenario planning: a role for decision analysis. Journal of Management Studies, 38(1), 1-16.
Grant, R. M. (2003). Strategic planning in a turbulent environment: evidence from the oil majors. Strategic Management Journal, 24(6), 491-517.
Heinzen, D. A. de M. (2015). Alinhamento entre formulação e implementação da estratégia em Instituição de Ensino Superior, Tese (Doutorado em Administração e Turismo), Univalí, 202 pg.
Heinzen, D. A. de M., & Marinho, S. V. (2019). Alinhamento entre formulação e implementação da estratégia em instituições de ensino superior no Brasil. Organizações em Contexto, 15(29), 279-322.
Höjer, M., Dreborg, K. H., Engström, R., Gunnarsson-Östling, U., & Svenfelt, Á. (2011). Experiences of the development and use of scenarios for evaluating Swedish environmental quality objectives. Futures, 43, 498–512.
Ithnin, F., Sahib, S., Eng, C. K., Sidek, S., & Harun, R. N. S. R. (2018). Mapping the futures of Malaysian higher education: a meta – analysis of futures studies in the Malaysian higher educations cenario. Journal of Futures Studies, 22(3), 1-18.
Lindgren, M., & Bandhold, H. (2003). Scenario planning. Palgrave.
Maccari, E. A., Almeida, M. I. R. de, Nishimura, A. T., & Rodrigues, L. C. (2009). A gestão dos programas de pós-graduação em administração com base no sistema de avaliação da Capes. Revista de Gestão USP, 16(4), 01-16.
Maccari, E. A., Lima, M. C., & Riccio, E. L. (2009). Uso do Sistema de Avaliação da CAPES por Programas de Pós-Graduação em Administração no Brasil. Revista de Ciências da Administração, 11(25), 68-96.
Maccari, E. A., Riccio, E. L., & Martins, C. B. (2013). A influência do sistema de avaliação da AACSB na gestão dos programas de pós-graduação stricto sensu em Administração nos Estados Unidos. Revista Eletrônica de Administração, 19(3), 738-766.
Malhotra, N. K., Rocha, I., Laudisio, M. C., Altheman, É., Borges, F. M., & Taylor, R. B. (2005). Introdução à pesquisa de marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Marcial, E. C., & Grumbach, R. J. S. (2002). Cenários prospectivos: como construir um futuro melhor. 4.ed. Rio de Janeiro: Editora FGV.
Moorcroft, S. (2015). Scenario based strategy – Navigate the future. Foresight, 17(5), 542-542.
Moritz, G. de O., Moritz, M. O., Pereira, M. F., & Maccari, E. A. (2013). A Pós-graduação brasileira: evolução e principais desafios no ambiente de cenários prospectivos. Future Studies Research Journal, 5(2), 03-34.
Moritz, G. de O., Nuner, R., & Pereira, M. F. (2008). Os métodos de prospecção de cenários e sua aplicação nas organizações: um estudo de caso no período 1998-2008. Revista de Administração da FACES, 7(2), 68-83.
Moritz, G. de O., & Pereira, M. F. (2005). Planejamento de cenários: a evolução do pensamento prospectivo. Revista Ciências da Administração, 7(13), 1-20.
Moro, A. B., Balsan, L. A. G., Costa, V. M. F., & Schetinger, M. R. C. (2014). Clima organizacional: fatores significativos na percepção de docentes e discentes vinculados a programas de pós-graduação. Revista Gestão Universitária na América Latina, 7(3), 01-21.
Oliveira, A. S., Barros, M. D. de, Pereira, F. de C., Gomes, C. F. S., & Costa, H. G. da. (2018). Prospective scenarios: a literature review on the scopus data base. Futures, 100, 20-33.
Oliveira, O., & Forte, S. (2009). A indústria bancária brasileira: construindo cenários prospectivos e identificando as estratégias de utilização mais provável. Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão, 64-77.
Oliveira, O. V. de, & Forte, S. H. A. C. (2008). Banking industry: constructing prospective scenes and identifying strategies. Revista de Administração FACES, 7(3), 29-47.
Oliveira, O. V. de, & Forte, S. H. A. C. (2011). Identificação dos recursos competitivos de utilização mais provável pela indústria bancária brasileira de 2008 a 2012. Revista de Administração da USP, 46(3), 243-257.
Paixão, R. B., & Bruni, A. L. (2013). Mestrados profissionais: características, especificidades, diferenças e relatos de sucesso. Administração: Ensino e Pesquisa, 14(2), 279–309.
Patrus, R., Shigaki, H. B., & Dantas, D. C. (2018). Quem não conhece seu passado está condenado a repeti-lo: distorções da avaliação da pós-graduação no Brasil à luz da história da Capes. Cadernos EBAPE. BR, 16(4), 642-655.
Pereira, F. de C., Barros, M. D. de, Oliveira, A. S., Gomes, C. F. S., & Costa, H. G. (2015). Cenários prospectivos: estudo bibliométrico de artigos indexados na Base Scopus. Anais..., Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 35, Fortaleza.
Porter, M. E. (1980). Competitive strategy: techniques for analyzing industries and competitors. New York: Free Press.
Ramirez, R., Mukherjee, M., Vezzoli, S., & Kramer, A. M. (2015). Scenarios as a scholarly methodology to produce “interesting research”. Futures, 71, 70-87.
Rieckmann, M. (2012). Future-oriented higher education: which key competencies should be fostered through university teaching and learning? Futures, 44(2), 127-135.
Silva, A. T. B. da. (2010). Cenários do futuro e capacidades dinâmicas: um estudo no setor de etanol. 2010. 79f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade de São Paulo (USP), FEA-USP, São Paulo.
Silva, M. C. da. (2016). Estratégias de criação de valor compartilhado à serem adotadas pela indústria da construção civil diante dos Cenários Prospectados para o período de 2016 a 2025. 2016. 185f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas) – Universidade de Fortaleza (UNIFOR), PPGA, Fortaleza.
Silva, W. R., Machado Neto, A. J., & Santos, L. A. (2015). Cenários prospectivos como ferramenta de gestão no ensino superior. Anais..., Congresso IFBAE, 8.
Sobreira, M. do C., Machado, C. O., Rebouças, C. Q., & Forte, S. H. A. C. (2014). Cenários prospectivos no combate ao turismo sexual internacional em Fortaleza. Revista Turismo – Visão e Ação – Eletrônica, 16(2), 416-449.
Sousa, J. R. de, Forte, S. H. A. C., & Oliveira, O. V. de. (2012). Recursos estratégicos no cenário 2009/2015 das IESS particulares da região nordeste do Brasil. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 11(2), 91-119.
Spada, E., & Forte, S. H. A. C. (2018). Cenários prospectivos das universidades corporativas no Brasil – 2030. Future Studies Research Journal, 10(2), 198-213.
Tapinos, E. (2013). Scenario planning at business unit level. Futures, 47, 17-27.
Thiesen, J. da S., Garcez, E. F., & Guimaraes, J. E. (2014). Prospecção de cenários em educação: dos desafios do presente às possibilidades de futuro. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 9(1), 1-17.
Thomas, J. R., Nelson, J. K., & Silverman, S. J. (2007). Métodos de pesquisa em educação física. Porto Alegre: Editora ArteMed.
Varum, C. A., & Melo, C. (2010). Directions in scenario planning literature–A review of the past decades. Futures, 42(4), 355-369.
Vecchiato, R. (2015). Strategic planning and organizational flexibility in turbulent environments. Foresight, 17(3), 257-273.
Weiss, L. A. S., Kremer, J. T., Trentin, E. T., & Rojo, C. A. (2017). Cenários: uma análise da produção científica brasileira entre1980 e 2016. Future Studies Research Journal, 9(2), 116-139.
Wright, G., & Goodwin, P. (2009). Decision making and planning under low levels of predictability: Enhancing the scenario method. International Journal of Forecasting, 25(4), 813-825.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1. Authors who publish in this journal agree to the following terms: the author(s) authorize(s) the publication of the text in the journal;
2. The author(s) ensure(s) that the contribution is original and unpublished and that it is not in the process of evaluation by another journal;
3. The journal is not responsible for the views, ideas and concepts presented in articles, and these are the sole responsibility of the author(s);
4. The publishers reserve the right to make textual adjustments and adapt texts to meet with publication standards.
5. Authors retain copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Atribuição NãoComercial 4.0 internacional, which allows the work to be shared with recognized authorship and initial publication in this journal.
6. Authors are allowed to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g. publish in institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
7. Authors are allowed and are encouraged to publish and distribute their work online (e.g. in institutional repositories or on a personal web page) at any point before or during the editorial process, as this can generate positive effects, as well as increase the impact and citations of the published work (see the effect of Free Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
• 8. Authors are able to use ORCID is a system of identification for authors. An ORCID identifier is unique to an individual and acts as a persistent digital identifier to ensure that authors (particularly those with relatively common names) can be distinguished and their work properly attributed.