Governança de TI nos Bancos de Varejo Brasileiros: Comportamento e Tendências
DOI:
https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2016.v8i2.230Keywords:
Governança Corporativa, Governança de TI, Práticas de Governança de TI, Bancos Brasileiros, Análise de Cluster.Abstract
A Governança Corporativa, assim como a Governança de TI continuam sendo prioridades nas organizações para sustentar as suas operações e assegurar que possam implementar as estratégias necessárias para expandir as suas atividades no futuro. O objetivo desta pesquisa foi analisar os resultados e tendências de requisitos e práticas de governança de TI nos bancos no Brasil. O método survey foi utilizado na pesquisa. Três questionários foram considerados, sendo o bloco 1 com perguntas sobre os bancos e respondentes, o bloco 2 sobre requisitos para atender a governança de TI e o bloco 3 sobre as práticas implementadas e a implantar até 2017. Os questionários foram enviados para mais de 100 bancos e respondentes e houve 41 respostas completas. Foi utilizada a escala Likert nas opções das alternativas. As informações coletadas foram estatisticamente analisadas utilizando: 1) Análise Descritiva e 2) Segmentação de Perfis por meio da análise de Cluster. Os resultados obtidos indicam quais requisitos e práticas estão sendo utilizados pelas instituições pesquisadas; em quais fases de implantação se encontram no cenário atual, bem como, qual é a previsão para implantação em 2017. Também são avaliados os resultados sobre a adesão dessas práticas e principais benefícios dos requisitos para atender a governança de TI.
Downloads
References
Albertin, R. M. M. & Albertin, A. L. (2010). Estratégias de Governança de Tecnologia da Informação: Estruturas e Práticas. Rio de Janeiro: Elsevier.
Anderberg, M. R. (1973). Cluster analysis for applications. New York: Academic Press.
Appolinário, F. (2011). Dicionário de Metodologia Científica. Um Guia para a Produção do Conhecimento Científico. 2ª. ed. São Paulo.
Asciutti, C. (2013). Alinhando NBR-ISO/IEC 17799 e 27001 na Administração Pública. Recuperado em 15 maio, 2013 de http://www.security.usp.br/palestras/Normas-Encontro-USP-Seguranca-Computacional-II-V-1-02.pdf.
Associação Brasileira de Engenharia de Produção – ABEPRO (2013). Áreas e Sub-áreas de Engenharia de Produção. Recuperado em 10 junho, 2013 de http://www.abepro.org.br/ interna.asp?p=399&m=424&s=1&c=362.
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2005). ABNT NBR ISO/IEC 27002 – Tecnologia da informação – Técnicas de segurança – Código de prática para a gestão de segurança da informação. Recuperado em 1 setembro, 2013, de https://pt.scribd.com/doc/51112696/NBR-ISO-27002-para-impressao.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO/IEC 38500:2009. Boletim ABNT. (Junho 2012, Volume 10, Número 118). Recuperado em 1 setembro, 2013 de http://www.rsirius.uerj.br/pdfs/edicao-770_ABNT.pdf.
Banco Central do Brasil – BCB (2013). Glossário. Recuperado em 18 maio, 2014 de http://www.bcb.gov.br/?GLOSSARIO.
Banco Central do Brasil – BCB (2014). Relação de Instituições em Funcionamento no País (transferência de arquivos). Recuperado em 2 fevereiro, 2014 de http://www.bcb.gov.br/?RELINST.
Banco Nacional de Desenvolvimento Social. BNDES (2014). Porte de Empresa 2013. Recuperado em 3 de maio, 2014 de http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/ bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/porte.htm.
Barros, A. J. da S. & Lehfeld, N. A. de S. (2007). Fundamentos de Metodologia Científica. 3ª.ed. São Paulo: Pearson: Prentice Hall.
Bertram, D. (1932). Likert Scales. A Technique for the Measurement of Attitudes.Archives of Psychology 140: 1–55. Universidade de Michigan, 1932. Recuperado em 2 abril, 2013 de http://poincare.matf.bg.ac.rs/~kristina/topic-dane-likert.pdf.
Bussab, W. & Morettin, P. A. (2002). Estatística Básica. 5ª ed. São Paulo: Saraiva.
Cantón, E. & Galegale, N. V. (2008). Pesquisa revela visão geral e tendências da governança de TI nas instituições financeiras no Brasil. Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, São Paulo, SP. Recuperado em 1 março, 2013 de http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/pos-graduacao/workshop-de-pos-graduacao-e-pesquisa/anais/2008/comunicacao-oral/informacao-aplicadas/pesquisa%20revela.visao. geral.pdf.
Capability Maturity Model Integration CMMI (2013). Wibas CMMI Browser. Recuperado em 18 maio, 2013 de http://www.cmmi.de/#el=CMMI/0/HEAD/folder/folder.
CIAB FEBRABAN (2012). Relatório Bancário: Governança de TI & Outsourcing nos bancos. 2012. Recuperado em 4 abril, 2013 de http://www.relatoriobancario.com.br/rb/coluna_esquerda/canais/eventos/eventos_realizados/governanca_valoriza_a_ti.
CIAB FEBRABAN (2013). Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2013 - O Setor Bancário em Números. Recuperado em 4 abril, 2013 de http://www.febraban.org.br/7R of7SWg6qmyvwJcFwF7I0aSDf9jyV/sitefebraban/Pesquisa%20FEBRABAN%20de%20 Tecnologia%20Banc%E1ria%202013.pdf.
Cordenonsi, J. (2004). Um Modelo de Administração da Tecnologia da Informação. In. D’Andrea, E. R. P. Parte 13. In: Albertin, A. L.; Albertin, R. M. de M. (org.).Tecnologia de Informação. 1ª ed. São Paulo: Atlas.
De Haes, S. & Van Grembergen, W. (2006). Information technology governance best practices in Belgian organisations. Proceedings of the 39th Hawaii International Conference on System Sciences, Hawaii.
Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN (2013). Portal de Informações do Setor. Recuperado em 2 abril, 2013 de http://www.febraban.org.br.
Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN. Lista de Bancos (2013). Recuperado em 1 junho, 2013 de http://www.buscabanco.org.br/Agencias Bancos.asp.
Fernandes, A. A. & Abreu, V. F. (2010). Implantando a Governança de TI: da estratégia à gestão dos processos e serviços. 3. ed. São Paulo: Brasport.
Figueiredo Filho, D. B. & Silva Júnior, J. A. (2010, v. 18, n. 1). Desvendando os Mistérios do Coeficiente de Correlação de Pearson (r). Revista Política Hoje.
Fitzpatrick, E. W. (2005). Planning and implementing. IT portfolio management: maximizing the return on information technology investments. Gaithersburg: It Economics Corporation.
Groves, R., Flowlr, F., Couper, M., Lepkowski, j., Singer, E. & Tourangeau, R. (2004). Survey Methodology.Wiley Interscience.
Hair Jr., J.F., Black, W.C., Babin, B.J., Anderson, R.E. & Tatham, R. L. (2005). Análise multivariada de dados. Trad. Adonai Schlup Sant’Anna e Anselmo Chaves Neto. 5ª. Ed. Porto Alegre: Bookman.
Information Technology Infrastructure Library – ITIL (2013). Recuperado em 15 maio, 2013 de http://www.itil-officialsite.com/.
Information Technology Service Management forum – ITSMF (2013). Recuperado em 15 maio, 2013 de http://www.itsmf.com.br/portal/?page_id=74.
IT Governance Institute ITGI (2003). Board Briefing on IT Governance. 2nd Ed. United States of America: ITGI.
IT Governance Institute ITGI (2008) . Enterprise Value: Governance of IT Investments. United States of America: ITGI.
IT Governance Institute ITGI (2005) COBIT: Control Objectives for information and related Technology. United States of America: ITGI.
IT Governance Institute ITGI (2012) COBIT: Control Objectives for information and related Technology. United States of America: ITGI.
IT Governance Institute, Information systems audit and control association ITGI-ISACA.(2011). Global Status Report on the Governance of Interprise IT GEIT. 2011. Recuperado em 3 junho, 2014 de http://www.isaca.org/knowledge-center/research/researchdeliverables/pages/global-status-report-on-the-governance-of-enter prise-it-geit-2011.aspx.
IT Governance Institute, Information systems audit and control association ITGI-ISACA. (2012). Governança de TI Empresarial (GEIT). Levantamento 2012. Recuperado em 5 novembro, 2013 de http://www.isaca.org/pages/2012-governance-of-enterprise-it-geit-survey.aspx.
Kaplan, R. S. & Norton, D. P. (2006). Alinhamento: Utilizando O Balanced Scorecard para criar estratégias corporativas. Rio de Janeiro: Elsevier.
Luftman, J. N. (2000). Assessing Business-IT alignment maturity. Comunications of the Association for Information Systems. Atlanta v.4, p.2-49, dec. 2000.
Lunardi, G. L. (2008). Um estudo empírico e analítico do impacto da governança de TI no desempenho organizacional. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Administração. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRS.
Meirelles, F. S.(2004). Investimentos e Indicadores nas empresas: Evolução e Tendências. In. Albertin, A.L. & Albertin, R. M. M. Tecnologia de Informação. São Paulo: Atlas.
Office of Government Commerce - OGC (2008). ITIL: Information Technology Infrastructure Library. Service Support.
Peterson, R. (2004). Crafting information technology governance. Information Systems Management, v. 21, n. 4, p. 7-22, Fall 2004.
Peterson, R. (2004a). Integration strategies and tactics for information technology governance. In: Van Grembergen, W. Strategies for information technology governance. Hershey: Idea group publishing.
Project Management Institute – PMI (2013). PMI. Capítulo São Paulo Brasil. Recuperado em 3 maio, 2013 de http://www.pmisp.org.br/institucional/pmi/o-instituto.
Project Management Institute – PMI (2004). A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 3rd. Ed.: Project Management Institute.
Project Management Institute – PMI (2012). A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide). 5th. Ed.: Project Management Institute.
Ruzbacki, T. (2004). Sarbanes-Oxley, IT Governance and Enterprise Change Management, Londres: CNET Network Ltda.
Software Engineering Institute – SEI (2013).Carnegie Mellon. CMMI. Recuperado em 18 maio, 2013 de http://www.sei.cmu.edu/library/searchresults.cfm?q=CMMI%20portugues &btnG=GO&start=10&scopeType=0&site=library_new&num=10&sort=date:D:L:d1&islibrarysearch=1&client=newfrontend&areasofwork=&doctitle=&pubid=&author=PDF..
Turban, E., Sharda, R., Aronson, J. & King, D. (2009). Business Intelligence: Um enfoque gerencial para a inteligência do negócio. Porto Alegre: Bookman.
Valor Econômico (2013). Os 100 Maiores Bancos. Ranking dos 100 Maiores. Valor 1000. 2013. Recuperado em 3 maio, 2014 de http://www.valor.com.br/valor1000/2013/ ranking100maiores.
Van Grembergen, W. (2004). Strategies for information technology governance. Hershey: Idea group publishing.
Van Grembergen, W., De Haes, S. & Guldentops, E. (2004). Structures, processes and relational mechanisms for IT governance. In: Van Grembergen, W. Strategies for information technology governance. Hershey: Idea group publishing.
Venkatraman (1994), N. IT-enabled business transformation: from automation to business scope redefinition. Sloan Management Review, v. 35, n. 2, p. 72-87, Winter.
Webb, P, Pollard, C. & Ridley, G. Attempting to define IT governance: wisdom. Proceedings of the 39th Hawaii International Conference on System Sciences, Hawaii, 2006.
Weill, P. & Ross, J. W. (2006) IT Governance in One Page. MIT Sloan School of Management.
Weill, P. & Ross, J. W. (2004) Governança de TI: Tecnologia da Informação. São Paulo: Makron Books, 2006.
Weill, P. & Broadbent, M. (1998). Leveraging the new infrastructure: how market leaders capitalize on information technology. Watertown: Harvard Business School Press.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1. Authors who publish in this journal agree to the following terms: the author(s) authorize(s) the publication of the text in the journal;
2. The author(s) ensure(s) that the contribution is original and unpublished and that it is not in the process of evaluation by another journal;
3. The journal is not responsible for the views, ideas and concepts presented in articles, and these are the sole responsibility of the author(s);
4. The publishers reserve the right to make textual adjustments and adapt texts to meet with publication standards.
5. Authors retain copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Atribuição NãoComercial 4.0 internacional, which allows the work to be shared with recognized authorship and initial publication in this journal.
6. Authors are allowed to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g. publish in institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
7. Authors are allowed and are encouraged to publish and distribute their work online (e.g. in institutional repositories or on a personal web page) at any point before or during the editorial process, as this can generate positive effects, as well as increase the impact and citations of the published work (see the effect of Free Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
• 8. Authors are able to use ORCID is a system of identification for authors. An ORCID identifier is unique to an individual and acts as a persistent digital identifier to ensure that authors (particularly those with relatively common names) can be distinguished and their work properly attributed.