UMA PROPOSTA DE MODELO PREDITIVO PARA O CRESCIMENTO DA TELEFONIA CELULAR NO BRASIL <br><strong>DOI:10.7444/fsrj.v1i1.2</strong>
DOI:
https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2009.v1i1.2Resumo
A Era da Informação caracteriza-se pelo papel central que a comunicação e a conectividade, em sentido amplo, desempenham na vida social. Dentre as formas pelas quais os usuários podem se conectar a redes de voz ou dados, uma das que mais têm se destacado é a telefonia celular. Isso torna a determinação da quantidade de telefones celulares que estarão em operação no Brasil nos próximos anos uma discussão relevante para o planejamento estratégico das empresas do setor. Neste artigo, objetiva-se definir um modelo matemático adequado ao cálculo da quantidade de terminais celulares em operação no Brasil para os próximos anos, como função do comportamento das seguintes variáveis ao longo do tempo: PIB per capita, população, e crescimento percentual do PIB. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa quantitativa, com base em dados secundários obtidos em levantamentos anteriores, e empregou-se a regressão linear e polinomial para correlacionar o PIB per capita com a densidade da telefonia celular. Observou-se uma alta correlação (97,5%) entre a densidade telefônica e o crescimento do PIB do Brasil entre 2004 e 2007. Essa correlação também é alta na Rússia, Índia e China. Além disso, constatou-se que o valor limitante da boa correlação entre o PIB per capita e a densidade de telefonia celular gira em torno de U$ 20.000,00, e o limite da penetração da telefonia celular é de aproximadamente 120%. Assim, levando em conta as várias taxas de crescimento econômico, estima-se que a penetração telefônica celular levará entre 5 e 11 anos para atingir seu teto no Brasil.
Palavras-chave: Telefonia celular. Modelo de predição. Telecomunicações.
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